quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Sinais de que você pode ser demitido

A economia brasileira não deve crescer em 2014 e terá o crescimento reduzido também em 2015. Isso está levando muitas empresas a programarem dispensa de funcionários, especialmente nos segmentos que registram queda nas vendas como o automobilístico, o de eletroeletrônicos e o de equipamentos. Segundo Luciana Tegon, sócia-diretora da Tegon Consultoria, uma empresa especializada em processos de recrutamento e seleção e consultoria em recolocação para empregados, há sinais evidentes de que a pessoa pode perder o emprego no curto prazo:
Quando não sabemos ler estes sinais, a demissão pode até nos surpreender. Por isso é importante compreendermos o que se passa à nossa volta, pois há situações onde é possível, até, reverter uma demissão”, explica Luciana.
Veja os sinais de que a sua demissão pode estar próxima:
1. Dificuldades econômicas do setor onde a empresa atua
O setor onde a empresa em que você trabalha está em crise? Estão ocorrendo demissões em outras empresas? A direção da empresa já comunicou uma redução de orçamento? Esses são indicativos de que a crise pode chegar à empresa a qualquer momento, é daí que vem a importância de estar preparado.
2. Seu chefe reclama do seu trabalho constantemente
Se o seu chefe tem chamado sua atenção com frequência, apontando problemas reais ou irreais em seu trabalho, então é bom tentar ter uma conversa franca com ele. Pergunte onde você está falhando e como pode fazer para melhorar. Este tipo de insatisfação é um indicador de que ele pode estar considerando sua dispensa.
3. Você está isolado
As pessoas no trabalho não te chamam para almoçar ou te ignoram na hora do convite para o happy hour. Se isso ocorre, você está isolado e esse pode ser um fator que vai pesar na hora de definir uma dispensa. Há um ditado antigo que diz: quem tem amigos não morre pagão. Pois é: na nossa cultura, ser pagão é o fundo do poço. Entenda as razões pelas quais as pessoas não estão de chamando e tente mudar essa realidade.
4. Você não está sendo envolvido em novos projetos
Se a empresa tem novos projetos e você não está sendo envolvido, verifique primeiro se você deveria ser envolvido nesse projeto. Se sim, esse é um claro indício de que a empresa pode não considerar você no futuro da organização e apenas está aguardando o momento certo para dispensá-lo. Neste caso, converse com seu chefe e tente entender o que está acontecendo.
5. Seu chefe está se reunindo direto com sua equipe
Este é o mais forte indicativo de que as coisas podem estar perto do fim para você na empresa onde você atua. Não deixe essa situação se arrastar. Peça para falar com seu chefe, exponha seu desconforto e pergunte as razões disso. Pergunte também se você está falhando em algo e se pode mudar as coisas.
6. As pessoas reclamam do seu comportamento
Se os seus colegas costumam reclamar do seu comportamento, para você ou para outros, esse é um sinal de perigo. Pessoas irritadiças, que respondem de modo atravessado ou grosseiro, que têm sempre palavras ásperas para dizer, não são queridas e podem ser as primeiras a serem desligadas. Avalie suas atitudes.
7. Você diz “não, não, não”
Se você é daqueles que sempre diz “não” a qualquer situação, cuidado. Normalmente, pessoas que resistem a mudanças têm tendência a dizer “não” a tudo o que é proposto. Se você diz “isso não vai dar certo” com frequência, pode ser que você não esteja se encaixando aos planos de mudança da empresa, o que coloca seu emprego em risco.
Segundo Luciana Tegon, esses são os principais indícios de que você está marcado para ser demitido na empresa, uma realidade que você pode mudar até o momento em que ela é irreversível:
Se o seu chefe ainda não chegou até você e disse claramente que você está dispensado, há sempre uma possibilidade de reverter esse quadro, o que vai exigir uma conversa franca com ele e a mudança dos pontos que ele ou a equipe estão questionando. As pessoas não devem ser fatalistas. Elas podem mudar as situações de demissão, basta querer”, alerta Luciana.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Não contrate apenas por razões técnicas


Muitos recrutadores priorizam a avaliação de aspectos técnicos dos candidatos para saber se eles se encaixam em determinada vaga. Mas várias pesquisas já evidenciaram que avaliar apenas o lado técnico não garante que o candidato vai ter sucesso no emprego.

Um livro de Mark Murphy, de 2001, com o longo título "Hiring for Attitude: A Revolutionary Approach to Recruiting and Selecting People with Both Tremendous Skills and Superb Attitude" , evidencia que contratar pessoas pela atitude é meio caminho andado para selecionar o profissional certo para a vaga certa.

Mas como fazer isso? Minha recomendação é que os recrutadores apliquem testes de avaliação de perfil comportamental, que ajudam a compreender melhor aspectos dos candidatos que ficam ocultos nas entrevistas. Há alguns bons testes no mercado, mas é importante que os aplicadores saibam como aplica-los e, mais importante, saibam como interpretá-los. É interessante notar que, em muitos aspectos, esses testes mostram que vale a pena contratar profissionais que não tenham tanto domínio técnico das tarefas que se esperam dele, mas que tenha uma atitude positiva, voltada para o aprendizado. Aí, tudo é possível.

Entenda um pouco mais na entrevista em vídeo!

 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Dicas importantes para uma boa recolocação

Conseguir a vaga dos sonhos dá trabalho. Segundo Luciana Tegon, sócia diretora da Tegon Consultoria, poucas pessoas percebem que buscar uma vaga ideal é um emprego como outro qualquer. Você precisa acordar cedo, tomar um bom café, se arrumar e sentar na frente do computador. Aí o trabalho apenas começa. Você precisa se cadastrar em bons sites, acessar as vagas, se inscrever, responder consultas, se preparar para entrevistas, enfim, um trabalho enorme que tem como resultado a vaga dos sonhos. Veja mais na entrevista em vídeo e se prepare para conquistar a vaga ideal.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Entrevista via Hangout atrai bons candidatos empregados


Uma das principais dificuldades dos recrutadores nos dias de hoje é justamente a de atrair bons candidatos que, via de regra, estão empregados. Isso porque esses profissionais são atuantes e têm poucas oportunidades para sair da empresa rumo a uma entrevista de emprego.

Em muitos casos, eles nem mesmo estão procurando novas oportunidades, o que torna ainda mais difícil atraí-los para um novo trabalho que pode ser tudo o que eles gostariam de fazer. Por essa razão, uma entrevista via hangout é, sem dúvida, o melhor caminho para conseguir atrair esse profissional para uma nova proposta de trabalho. Sem essa possibilidade, esse profissional dificilmente vai perder tempo se deslocando para algo que ele considera incerto.

Com a entrevista via hangout é possível mostrar a ele aspectos da nova posição que podem atender desejos de progressão de carreira que ele sequer estava considerando. É por isso que esse tipo de entrevista ajuda a atrair talentos que estão empregados e não estão nem mesmo em busca de uma nova oportunidade, mas podem se interessar por ela a partir de um contato especializado. Este é um assunto para reflexão.

Aproveite e veja a entrevista em vídeo abaixo sobre o mesmo tema.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Inovações em recrutamento e seleção: o futuro chegou

Já era hora do Brasil começar a usar as modernas tecnologias de comunicação que surgiram nos últimos anos a serviço dos processos de recrutamento e seleção. Um exemplo saudável nessa direção vem sendo dado pela Elancers, que incorporou a ferramenta Hangout, do Google, à sua plataforma de recrutamento e seleção. Como funciona o Hangout? Ele permite que um grupo de até 10 pessoas interajam por meio de chat ao vivo, com vídeo. Isso significa que um bom recrutador é capaz de fazer entrevistas com profissionais que não precisam mais se deslocar, podendo participar de processos de recrutamento e seleção a partir de suas casas, após o trabalho ou até mesmo nos finais de semana e em feriados, inclusive de outras cidades e regiões.
Segundo Luciana Tegon, sócia da Tegon Consultoria, o uso do Hangout do Google nos processos de seleção reduz drasticamente o prazo de indicação da candidatos para as empresas de 45 para 10 dias, o que traz ótimos impactos também nos custos, que também são reduzidos. Mas Luciana adverte: essas vantagens só são alcançadas se o sistema é usada dentro de uma plataforma de recrutamento e seleção mais estruturada, como a da Elancers, que permite integrar as entrevistas em vídeo a todo um processo de seleção e acompanhamento dos candidatos:
"Sem isso, gerenciar o Hangout se torna apenas um complicador a mais para o recrutador, uma vez que além de ter que lidar com currículos que chegam por e-mail de diversas fontes, o recrutador tem que lidar com o Hangout de forma desconectada. Outro recrutador da mesma empresa, por exemplo, não saberia dizer se aquele candidato foi entrevistado à distância ou não", explica.
Se para os recrutadores o Hangout permite mais agilidade e um serviço mais em conta para as empresas, para os candidatos o Hangout também traz mudanças importantes. Agora, as pessoas precisam aprender a participar de entrevistas à distância, sentadas diante de um computador ou notebook, e aproveitando todas as oportunidades para mostrarem o quanto estão preparadas para aquela vaga:
"Questões como aparência, por exemplo, seguem sendo importantes. Ou seja, não é porque você está em uma entrevista à distância que você vai descuidar da aparência. Mas além da aparência, é preciso encontrar um local tranquilo, controlado, sem gritaria de crianças ou latidos de cachorros, onde o candidato possa mostrar suas qualificações de modo claro e objetivo", explica Luciana.
Para entender melhor como usar o processo de recrutamento via Hangout, preparamos um vídeo didático com uma entrevista com Luciana Tegon que você pode acessar abaixo. Deixe seus comentários!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Analise também a vaga, não apenas o candidato

Muitos processos de recrutamento e seleção se baseiam exclusivamente na análise e seleção dos candidatos. No entanto, a maioria das empresas que procede dessa forma descobre, para sua infelicidade, que o “candidato não se adaptou à vaga”. No Brasil, temos um índice de rotatividade de mão de obra que ultrapassa os 37% ao ano, o que significa que, em três anos, a maioria das empresas muda praticamente todos os empregados. Por que isso ocorre? Por que muitos candidatos se desencantam com a empresa ou com a oportunidade que alcançaram?
Segundo Luciana Tegon, sócia diretora da Tegon Consultoria, empresa especializada em processos de recrutamento e seleção, a resposta para essas indagações passa pela crescente certeza de que as empresas recrutam mal:
Muitas focam a análise do candidato, mas se esquecem de fazer um processo de autoconhecimento, ou seja, deixam de avaliar a cultura organizacional que vai abrigar este ou aquele candidato. Quando as empresas ignoram esta etapa, é quase certo que vão colocar dentro da empresa alguém que não tem afinidade alguma com a realidade da organização, o que invariavelmente termina em decepção, afastamento e rompimento”, explica Luciana.
Por isso, analisar a cultura da empresa é um processo fundamental de toda ação de recrutamento e seleção. Mais do que analisar o candidato, é preciso fazer, também, uma análise 360° da vaga que está sendo oferecida. Para entender mais sobre este assunto tão complexo, veja a entrevista em vídeo com Luciana Tegon.