quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Um cerco a quem vive do seguro desemprego

As recentes mudanças na legislação do seguro desemprego, ampliando o prazo para a concessão do benefício, foram determinadas por uma cena comum no Brasil: aquele profissional que trabalha visando, apenas, receber o benefício e ficar algum tempo sem fazer nada.

Por incrível que pareça, existem sim pessoas que trabalham apenas com o objetivo de reunir o tempo necessário para gozar 4 meses de licença remunerada, enquanto decidem qual o próximo emprego. Muitos desses profissionais, no entanto, desconhecem algo básico: as empresas, especialmente as boas consultorias de recrutamento e seleção, sabem quando o empregado trabalha somente com o objetivo de receber o seguro desemprego.

"Há aspectos nos currículos dessas pessoas que evidenciam claramente que se tratam de profissionais que visam apenas receber o seguro desemprego, o que os leva a buscarem um desligamento forçado das empresas com esse objetivo. Nós, da Tegon Consultoria, quando detectamos esse tipo de profissional, o excluímos do processo de seleção, pois não vamos indicar às empresas alguém que vai buscar romper seu vínculo de trabalho depois de um certo período", explica Luciana.

Entenda um pouco mais dessa questão no vídeo abaixo e envie sua opinião sobre o assunto. Já enfrentou esse tipo de profissional no trabalho?

3 comentários:

  1. Infelizmente o número de pessoas que não possuem a preocupação com o seu desenvolvimento profissional e que não se preocupam com o número de empregos que constam em suas Carteiras de Trabalho é cada dia maior. É absolutamento correto afirmar que há empresas que verificam cuidadosamente este ponto e o chamado "Profissional do Seguro Desemprego" vem realmente perdendo grandes e boas oportunidades porque é real esta avaliação de tempo de permanência em cada emprego e, na hora da seleção final, aquele com maior estabilidade acaba se recolocando mais facilmente. No futuro, este comportamento talvez seja bastante prejudicial aos que utilizam esta forma de agir pois, não há como voltar e refazer a sua carreira profissional. Enquanto jovens, a recolocação é fácil porém, o tempo e a idade acabarão mostrando que este é um grande erro que não terá como ser "consertado" e o "abuso" , se é que posso assim classificar tal comportamento, em receber várias vezes o benefício criado para auxiliar e não para permitir que se fique em casa , pode momentaneamente ser vantajoso e mais tarde, fechar em definitivo portas de muitas posições que o tornariam um profissional com chances de crescimento em sua carreira e paralelamente, crescimento financeiro.
    Enfim, é triste realmente ver que alguns brasileiros continuam querendo sempre "levar vantagem" (esquecendo-se que um dia isso se transformará em uma grande e real desvantagem!)

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  2. Apoio esta mudança, não que eu apoie o governo em relação às demais atitudes contra o direito dos trabalhadores. Creio que desta forma seja desestimulada a prática e com isso conseguiremos formar profissionais altamente qualificados, experientes e que gerem maior economia para o país, pois teremos menos retrabalhos e maior qualidade nos produtos e serviços prestados.

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  3. Ponto negativo. Nunca utilizei o seguro mas não concordo em cortar um benéfico porque algumas pessoas utilizam de má fé. Essa pratica é recorrente em empresas de telemarketing, por exemplo, onde muitas vezes as condições de trabalho são ruins. Será que essa é a solução? Ou esta atacando o efeito.

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