Muitos
processos de recrutamento e seleção se baseiam exclusivamente na
análise e seleção dos candidatos. No entanto, a maioria das
empresas que procede dessa forma descobre, para sua infelicidade, que
o “candidato não se adaptou à vaga”. No Brasil, temos um índice
de rotatividade de mão de obra que ultrapassa os 37% ao ano, o que
significa que, em três anos, a maioria das empresas muda praticamente
todos os empregados. Por que isso ocorre? Por que muitos candidatos
se desencantam com a empresa ou com a oportunidade que alcançaram?
Segundo
Luciana Tegon, sócia diretora da Tegon Consultoria, empresa
especializada em processos de recrutamento e seleção, a resposta
para essas indagações passa pela crescente certeza de que as
empresas recrutam mal:
“Muitas
focam a análise do candidato, mas se esquecem de fazer um processo
de autoconhecimento, ou seja, deixam de avaliar a cultura
organizacional que vai abrigar este ou aquele candidato. Quando as
empresas ignoram esta etapa, é quase certo que vão colocar dentro
da empresa alguém que não tem afinidade alguma com a realidade da
organização, o que invariavelmente termina em decepção,
afastamento e rompimento”, explica Luciana.
Por isso,
analisar a cultura da empresa é um processo fundamental de toda ação
de recrutamento e seleção. Mais do que analisar o candidato, é
preciso fazer, também, uma análise 360° da vaga que está sendo
oferecida. Para entender mais sobre este assunto tão complexo, veja
a entrevista em vídeo com Luciana Tegon.
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